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Covid-19: São José com 88% dos leitos de UTI ocupados

Hospital chegou a ficar semanas com 100% de ocupação, mas atual situação ainda é grave

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 29/12/2020 - 08:30 Atualizado em 29/12/2020 - 08:31
Foto: Divulgação
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O hospital São José, maior unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) do sul de Santa Catarina, está com 88% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 ocupados. O número representa uma certa diminuição quando comparado às semanas anteriores, em que o hospital sempre mantinha 100% de sua ocupação.

Ainda sim, a quantidade de internados por conta do coronavírus preocupa os profissionais da saúde. “Possuímos hoje 62 pacientes internados, e uma ocupação de 88%. Ainda é uma ocupação alta, representa apenas quatro leitos vagos que, normalmente, já são acompanhados por pacientes da região”, pontuou o diretor técnico do São José, Raphael Elias de Farias.

A ocupação dos leitos de UTI para a Covid-19 fica a cargo do sistema de regulação do Governo de Santa Catarina. O governo avalia a quantidade de leitos disponíveis e acaba redirecionando pacientes de acordo com a região, sendo dada a prioridade para aqueles que estão no hospital ou residem na mesma cidade do leito vago. 

Além disso, a permanência média de um paciente em UTI é relativamente alta. Segundo Raphael, um paciente costuma ficar cerca de 12 dias internado em intensiva, sendo que há casos em que a duração pode ser de mais de um mês ou, até mesmo, três ou quatro dias.

Falta de profissionais 

Já há alguns meses o Hospital São José vem destacando a falta de profissionais, sobretudo técnicos em enfermagem, e a necessidade de novas contratações. A falta acompanha a quantidade de leitos que tiveram que ser inaugurados no hospital para combate a pandemia. O São José mais do que dobrou a sua quantidade de leitos de UTI de março para cá e, por isso, a quantidade de equipes de saúde também teve que aumentar.

“Dos mais de 1,6 mil colaboradores que temos, pouco mais de 350 já testaram positivo. Mais da metade do contato não foi no hospital, já que nas áreas de coronavírus nossa positividade e afastamento foi muito menor do que em outros setores, o que comprova que o uso de EPI’s são altamente eficazes. Atualmente, temos somente 20 profissionais afastados”, disse Raphael.

Tags: coronavírus

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