O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, esteve no Programa Adelor Lessa desta quarta-feira, 02, falando sobre um assunto que volta a preocupar a saúde do país: o aumento dos casos de Covid-19. No entanto, durante a entrevista, ele afirmou que Santa Catarina não possui o risco de colapsar o sistema por conta do vírus.
“Não vejo esse risco para o nosso estado, estamos bem estruturados e mantendo a alta complexidade de UTIs [Unidades de Terapia Intensiva] para tratamento do coronavírus, custeadas pelo Governo Estadual”, disse Motta, deixando claro que todos os hospitais que tiveram os leitos desativados para atendimento pós-operatório devido a baixa procura de pessoas, ficam no sobreaviso da reabertura em casos de necessidade.
Questionado por Adelor Lessa sobre a projeção do cenário da pandemia para os próximos dias, o secretário de Estado da Saúde alegou que prevê uma boa estimativa. “É um movimento rápido da doença e espero que em poucas semanas essa pressão do sistema público diminua. Acredito que em breve, daqui 10 a 15 dias, os números baixem significativamente”, disse, acrescentando que as vacinas precisam continuar disponíveis nos postos de atendimento com horários extentidos.
Além disso, enfatiza a necessidade da elaboraçõ de um Plano de Contigência completo para os municípios que liberam grandes eventos com mais de 500 pessoas. É obrigatório a fiscalização das medidas sanitárias do cumprimento do uso de máscara, comprovação da vacina contra Covid-19 ou apresentação de teste negativo, além do distânciamento.
Vacinação contra Covid-19 em Santa Catarina
Atualmente, Santa Catarina possui 5.367.980 pessoas foram imunizadas contra a Covid-19, representando 74,02% da população geral e 79,34% da população vacinável. Ainda de acordo com André Motta Ribeiro, o quantitativo de crianças já vacinadas com a Coronavac é capaz de atingir mais da metade da necessidade durante os próximos dias.
“Ainda temos uma baixa cobertura vacinal não só do coronavírus como da vacina da gripe, por conta de toda essa problematização que aconteceu em volta do assunto. Mas precisamos que as doses continuem disponíveis a população e que os horários de aplicação também permaneçam maiores”, completou o secretário de Estado da Saúde.
Ouça a entrevista completa abaixo: