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Covid-19: Sul Catarinense segue no gravíssimo em nova atualização da matriz de risco

Quatro regiões do estado apresentaram avanços positivos e retornaram ao nível grave

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC , 30/12/2020 - 11:06 Atualizado em 30/12/2020 - 11:07
Foto: Divulgação
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Todas as três regiões do sul de Santa Catarina continuam no vermelho, de acordo com a nova atualização da Matriz de Risco Potencial para a Covid-19, divulgada na manhã desta quarta-feira, 30, pela Secretaria de Estado da Saúde. As regiões de Laguna (Amurel), Carbonífera (Amrec) e Extremo Sul (Amesc) continuam no gravíssimo - situação que vem prevalecendo há mais de um mês.

Na nova atualização, quatro regiões que anteriormente estavam classificadas no risco gravíssimo passaram para o grave (laranja). Este é o caso das regiões de Xanxerê, Oeste, Médio Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, que tiveram avanços positivos em relação aos números da pandemia de Covid-19.

Houve ainda um grande avanço estadual na questão da transmissibilidade da doença, um dos fatores levados em consideração para a determinação da matriz de risco, em que somente a região do Alto Uruguai permanece no estado gravíssimo. 

Dos quatro indicativos analisados pela Secretaria de Estado da Saúde para atualização do mapa, as regiões da Amrec, Amurel e Amesc permanecem no gravíssimo em duas: monitoramento, que diz respeito a quantidade de testes positivados, e capacidade de atenção, que mede a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Nos indicativos de óbitos e transmissibilidade, tanto a Amrec quanto a Amesc estão classificadas como estado grave. Já a Amurel, está no laranja para a transmissibilidade e no risco alto (amarelo) para a questão dos óbitos.

De acordo com a epidemiologista Maria Cristina Willemann, a redução do número de casos foi o principal motivo para a melhoria do cenário. "A maioria das regiões segue com uma ocupação de leitos maior que 80%, temos também um número alto de óbitos. Essa melhora na matriz se deve a redução do número de casos, mas é preciso estar atento aos dados, essa diminuição pode ser real ou ocasionada pelos feriados e uma diminuição no número de profissionais que reportam, ao sistema, os casos”, disse.

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