Montada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Criciumaprev, que vai investigar possíveis irregularidades nas relações e repasses de recursos entre a prefeitura de Criciúma e o Criciumaprev, fundo previdenciário do município, o vereador Julio Kaminski (PSDB) adiantou a pouco, no programa Ponto Final da Rádio Som Maior, o primeiro passo da comissão.
"Semana que vem teremos uma minuta de edital, e desejamos fazer uma auditoria no Criciumaprev, com base na denúncia realizada junto à Câmara", revelou Kaminski, que foi eleito presidente da comissão em reunião nesta tarde.
Está definido, também, que na reunião da próxima terça-feira - a comissão se encontrará uma vez por semana - será oficiada a convocação ao primeiro a ser ouvido. "Vamos chamar a Patrícia Bonfante, presidente do Conselho de Administração do Criciumaprev. Foi ela quem subscreveu a denúncia à própria Câmara para preparar caminhos para fazer o inquérito efetivo, conforme está previstona comissão", detalhou Kaminski.
O papel da comissão é investigativo. "Não podemos fazer o papel do Judiciário em respeito à separação dos poderes. Ela não faz julgamento, ela faz levantamento, busca elucidar aquilo que foi denunciado. E para isso ela tem poderes amplos sim", avaliou o vereador. "Ela pode até convocar coercitivamente, o poder é muito amplo, a força de uma CPI é muito grande e deve ser muito bem trabalhada até para não criar celeuma nem discussão", concluiu o presidente.
Outros vereadores que não fazem parte da comissão poderão participar das reuniões, porém sem se manifestar. Fazem parte da CPI, ainda, o relator Ademir Honorato (MDB), o secretário Edson Paiol do Nascimento (PP) e os integrantes Aldinei Potelecki (PRB), Pastor Jair Alexandre (PSC), Zairo Casagrande (PSD) e Julio Colombo (PSB), que esteve ausente da reunião de hoje por questão de saúde. Ouça abaixo a entrevista do presidente Kaminski à Rádio Som Maior.