Com a chegada do frio, a Assistência Social de Criciúma, aliada à Defesa Civil, segue o trabalho de abordagem pelas ruas da cidade. O que chama atenção é a pouca aceitação de moradores de rua em ir para a Casa de Passagem.
O secretário de Assistência Social e Habitação, Bruno Ferreira, diz que das 14 pessoas abordadas na noite dessa quarta-feira, 28, apenas quatro aceitaram ir para o local. “Desde terça-feira começamos a fazer as abordagens. Pedimos que a população que identificar uma pessoa em situação de rua pergunte que tenha interesse em ir para Casa de Passagem, entre em contato que iremos encaminhar”, fala.
Além das abordagens, o município faz a entrega de cobertas nos CRAS. “Cerca de 500 cobertas foram arrecadadas e fizemos as entregas nos CRAS. As famílias cadastradas que procuraram já retiraram. Famílias que não são cadastradas, mas que necessitem, que procurem e retirem a sua coberta. Pessoas em situação de rua podem procurar o Centro POP, no Bairro Pinheirinho, que entrega cobertas durante o dia”, salienta.
Criciúma, diz Ferreira, não possui um número preciso de pessoas em situação de rua. “Tem uma rotatividade grande porque Criciúma é uma cidade de passagem. Hoje são em torno de 60 pessoas, alguns têm residência e no período de frio vão para casa. Também já encaminhamos mais de 400 pessoas para as suas cidades de origem desde janeiro”, conclui.