Há anos, o assoreamento do Rio Urussanga causa transtornos a Morro da Fumaça e outros municípios por onde passa. Problemas estes ocasionados principalmente em dias de chuva.
Na busca por uma solução, o debate em torno do desassoreamento agora é retomado pelo prefeito Noi Coral e pelo vice-Eduardo Sartor Guollo. Nesta semana, eles, acompanhado do secretário do Sistema de Infraestrutura e coordenador Municipal da Defesa Civil, Natan de Souza, foram à Florianópolis debater o assunto com o chefe da Defesa Civil de Santa Catarina, David Christian Busarello. "Precisamos buscar uma solução para o Rio Urussanga, pois a sua situação atual traz muitos transtornos. Agora, iremos encaminhar todas as informações necessárias explicando a situação atual para que o chefe da Defesa Civil busque, junto ao Governo do Estado, formas de viabilizar o desassoreamento", fala o prefeito Noi Coral.
O projeto de desassoreamento contempla 43,5 quilômetros do rio que, além de Morro da Fumaça, passa pelos municípios de Urussanaga, Cocal do Sul, Içara, Balneário Rincão, Criciúma, Pedras Grandes, Treze de Maio, Sangão e Jaguaruna. "O projeto estava em fase de licenciamento ambiental e busca de recursos, mas acabou ficando parado nos últimos anos. Esta é uma bandeira que iremos retomar e buscar viabilizar esta obra", destaca o vice-prefeito, Eduardo Sartor Guollo.
O projeto de desassoreamento foi elaborado através da parceria entre os municípios e a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc).
O Rio Urussanga e os afluentes sofrem os impactos da poluição há décadas devido aos rejeitos da mineração lançados no manancial. "As inundações são cada vez mais recorrentes porque o rio está cada vez mais assoreado", cita o secretário de Infraestrutura e coordenador Municipal da Defesa Civil, Natan de Souza.