Prestes a completar cinco meses, o assalto a tesouraria do Banco do Brasil de Criciúma continua em fase de investigação, reunindo autoridades de praticamente todo o Brasil. Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta sexta-feira, 30, o delegado da Divisão Estadual de Investigação Criminal (DEIC) de Santa Catarina, Anselmo Cruz, atualizou as informações sobre o caso.
A última grande novidade em relação ao assalto é justamente o valor que foi roubado pelos criminosos: R$ 125 milhões. A informação foi dada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), após informações repassadas pelo Banco do Brasil.
“A informação oficial por parte do banco já havia ocorrido. No caso houve uma demora efetivamente pela grande quantidade de notas de dinheiro danificadas, valores espalhados pelo prédio, pela rua, muitos deles rasgados, queimados e cortados. Então houve uma necessidade de ser feita a contabilização de milhares de notas para ter certeza do montante”, destacou Anselmo.
De todo esse montante, somente R$ 2 milhões foram recuperados pelas autoridades. Os valores são referentes às notas que acabaram ficando no entorno da agência após o assalto, espalhadas pela rua e no interior do banco.
“Nesse sentido, de valores, os criminosos que efetivamente fizeram o roubo tiveram sucesso. Em sua maioria eles conseguiram fugir. Na sequência dos dias, pelas forças de segurança, algumas pessoas foram presas e identificadas”, pontuou o delegado.
Anselmo destaca ainda que o crime vinha sendo planejado há mais de um ano, envolvendo dezenas de pessoas - para além dos que estavam presentes no momento do assalto. Até o momento, 16 suspeitos já foram indiciados, sendo que 13 estão presos preventivamente.