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Dengue: com recorde em SC, Criciúma está em alerta

O município já registra 21 focos do mosquito Aedes Aegypti

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 08/04/2022 - 15:00 Atualizado em 08/04/2022 - 21:12
Em Criciúma, 616 armadilhas para o mosquito Aedes Aegypti foram espalhadas pelo município / Foto: Divulgação / 4oito
Em Criciúma, 616 armadilhas para o mosquito Aedes Aegypti foram espalhadas pelo município / Foto: Divulgação / 4oito

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Em pouco mais de três meses, 2022 se tornou o ano com mais mortes por dengue da história de Santa Catarina. Foram oito óbitos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, sendo um deles em Criciúma. Apesar de o alerta ter um foco maior na região Oeste do estado, a doença também preocupa o município.

Segundo a bioquímica e coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Andréa Goulart de Oliveira, apenas neste ano, o município já registrou 17 casos notificados, destes, cinco foram confirmados para dengue. Porém nenhum deles se contaminou em Criciúma.

“Todos os casos confirmados são pessoas que viajaram e se contaminaram em outros locais, porém, como temos focos de mosquito da dengue, ressaltamos a importância de que as pessoas cuidem e eliminem criadouros”, alertou Andréa. E acrescentou que 616 armadilhas para o mosquito Aedes Aegypti foram espalhadas pelo município.

Atualmente, Criciúma possui 21 focos do mosquito Aedes Aegypti. Quarta linha (4 focos), Próspera (2 focos), Cristo Redentor (1 foco), Nossa Senhora da Salete (3 focos), Imigrantes (2 focos), Verdinho (1 foco), Vila Maria (1 foco), Jardim Maristela (3 focos), Santo Antônio (1 foco), São Cristóvão (2 focos) e São Luiz (1 foco) são os bairros com focos da dengue.

Sintomas e tratamento

Andréa lembra que a dengue tem tratamento mas pode evoluir à morte quando se desenvolve a forma mais grave: a Dengue Hemorrágica. Por isso, é importante se atentar aos principais sintomas, que são a febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital, manchas vermelhas na pele, sangramento gengival e urina escura.

“Qualquer um desses sintomas deve-se procurar uma avaliação médica, visto que estamos em estado de alerta”, recomendou a bioquímica. Em casos suspeitos são realizados coletas de exames que são encaminhados ao LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública) e este paciente deve ser acompanhado nos 14 dias seguintes, para a observação da evolução de cura.

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