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Depois de um começo promissor, pouca tainha no Rincão

Até agora, foram pescados cerca de 50 toneladas do peixe

Por Marciano Bortolin Balneário Rincão, SC, 13/07/2020 - 16:06 Atualizado em 13/07/2020 - 16:39
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Depois de um início de safra que alegrou os pescadores, a tainha não apareceu mais em quantidade em Balneário Rincão. O presidente da Colônia de Pescadores Z-33, João Picolo, diz que o problema não só na cidade, mas em todo o estado de Santa Catarina e entre os motivos está o mar agitado. “A tainha no início estava ótimo, mas parou naquela semana. Nem com esse frio. Mar bastante agitado sempre”, salienta.

No começo, os pescadores tinham a intenção de ultrapassar a safra do ano passado, mas Picolo prevê que apenas iguará. “Teremos perto de 50 toneladas de tainha pescadas. A época da tainha praticamente já passou, quem não pescou em maio e junho não pesca mais muito”, diz o presidente da Colônia Z-33, acrescentando que  a pesca deste peixe vai até o final de julho.

Além da tainha, os pescadores de Balneário Rincão trabalham na pesca de outras espécies como o peixe rei e a papa terra. “O pessoal está aproveitando estes agora e se preparando para ir em busca da anchova. 

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Cuidados com a pandemia

Picolo ressalta que os pescadores estão recebendo todas as orientações para evitar a contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19). “Estamos orientando o uso de máscara, do álcool gel, entre outros. A prefeitura baixou decreto proibindo ir para a orla devido ao crescimento de casos, o que nos preocupa. Na minha avaliação, o decreto foi feito errado, pois não vem a ajudar os pescadores, porque nem todos tem condições de ter uma embarcação. Tem que ter a fiscalização de quem vai para a orla, mas não tem a pesca como atividade”, finaliza.

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