A sessão de terça-feira (23) da Assembleia Legislativa deputados alertaram para os riscos de uma crise hídrica e criticaram o passaporte da vacina, exigido em alguns municípios, como Florianópolis.
“Ao longo dos últimos anos os recursos hídricos estão sendo comprometidos na sua qualidade e quantidade, muitos rios estão definhando, desaparecendo, isso é altamente preocupante, porque além da redução dos rios, percebemos que a qualidade da água está comprometida”, relatou Padre Pedro Baldissera (PT).
Segundo Padre Pedro, além das águas superficiais, as reservas subterrâneas, como o aquífero Guarani, estão sendo comprometidas com poluição, dejetos e resíduos de agrotóxicos.
“Os grandes penalizados somos nós, sem contar com as outras vidas que também serão afetadas”, avaliou Padre Pedro.
Já o deputado Felipe Estevão (PSL) defendeu projeto de lei de sua autoria que proíbe a adoção do passaporte vacinal no território barriga verde.
“A vacinação em Santa Catarina foi um sucesso, por isso o passaporte é controle social, é colocar as pessoas de joelhos”, declarou Felipe, que contou o caso de uma mãe, já vacinada com a primeira dose, que foi proibida de entrar em um hospital para visitar o filho porque não estava com o esquema vacina completo e, portanto, não possuía ainda o passaporte da vacina.
Para Felipe, a medida é autoritária e segrega a população, além do que, segundo o deputado, entre os maiores interessados no passaporte está a Rede Globo, que “mascara a questão das mortes da Covid”.