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Dia dos Pais: Laços fortalecidos pelo esporte

Através da prática esportiva, pais buscam estar mais próximos dos filhos e repassar ensinamentos

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 08/08/2021 - 11:33
Fotos: João Pedro Alves/Colaboração
Fotos: João Pedro Alves/Colaboração

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É claro que os pais sabem o dia de nascimento dos filhos. Mas e a hora? Bom, o vendedor Fernando Milioli Bernardo, de 39 anos, responde sem titubear: 8h15min do dia 12 de maio de 2015.

A hora e a data são de quando o seu primeiro filho, Otávio Piuco Bernardo nasceu. “Uma dádiva de Deus”, como diz Fernando.  

Ele e esposa decidiram ampliar a família depois de cinco anos de casados. Foi um ano de tentativa até a garvidez, que ele fez questão de acompanhar de perto. “Acompanhei junto da minha esposa toda gravidez, todos os exames e ultrassom eu estava presente, até que ele veio ao mundo para alegrar e fortalecer ainda mais a nossa família. Os primeiros dias são mais tensos, mas com o passar do tempo vamos criando experiência e jeito para cuidar do nosso bem mais precioso”, salienta.

Sempre ao lado

 O barulho interrompe o silêncio da noite na Sociedade Esportiva e Recreativa Mampituba. É o som da bolinha tocando na raquete. O pai joga para o filho, que por sua vez tenta devolver para o pai.

O filho é Otávio, hoje com cinco anos e dando os primeiros passos no tênis, incentivado por Fernando. Mas a prática esportiva não é visando que o pequeno se torne um grande atleta. Bem, se isso acontecer, tudo certo, mas o motivo é ainda mais nobre. “Praticamos diversas atividades. Gosto muito de praticar esporte e incentivá-lo na prática para o seu desenvolvimento. Andar de bicicleta, correr, jogar bola, tênis, nadar são algumas coisas que costumamos fazer juntos sempre. Isso nos proporciona estar e permanecer ao lado dele, o que nos ajuda diretamente e indiretamente no dia-a-dia. Nada mais prazeroso que o abraço quando vou buscar o Otávio na escola e no caminho para casa ele vai informando como foi o dia na escola e as atividades que fizeram”, relata Fernando.

Otávio ainda é de poucas palavras, mas deixa claro: ama estar ao lado do pai. “Amo jogar tênis. Ama jogar com o pai. Sempre gosta de jogar tênis e futebol”, afirma.

Segurança e amparo

Quem também não perde a oportunidade de estar ao lado do filho é o médico, Erik Paul Winnikow. É só ter um tempo e lá vai ele e o pequeno Leonardo Schmidt Winnikow, de 9 anos de idade, jogarem tênis, futebol, ou ainda andar de bicicleta. “Estar próximo ao filho é de extrema importância para o desenvolvimento dele, pois ele se sente seguro e amparado, permite que eu possa ensiná-lo muitas coisas, tirar suas dúvidas e estabelecer uma relação de amizade entre pai e filho. Eu espero que no futuro meu filho seja feliz em primeiro lugar, que seja um homem trabalhador e de caráter dentro da sociedade, respeitando os valores éticos e morais de uma forma geral, que tenha uma família e que cultive amizades”, diz Erik.

O médico ainda destaca alguns dos ensinamentos que busca passar para o filho. “Respeito e amor ao próximo. Que o estudo e o esporte sempre façam parte da sua vida e que a família é a base sólida para uma vida com amor, alegria e paz. Ser pai é algo quase indescritível, verdadeiramente é uma benção de Deus receber a notícia que parte de você será reconstruído em um novo ser que se chama filho”, conclui.

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