A Secretaria de Estado de Saúde (SES) deu início, na manhã desta sexta-feira, 10, à distribuição de 288.610 doses da vacina contra a Covid-19 às Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVEs). Para garantir que a distribuição não seja afetada pelos eventuais bloqueios nas rodovias, os comboios de vacina seguem acompanhados pela Policia Militar de Santa Catarina.
Evitar que as manifestações em rodovias prejudicassem a distribuição de vacinas foi uma prioridade do Estado. "Não podemos aceitar prejuízos à campanha de vacinação, que agora se estende aos adolescentes, e à entrega de insumos aos hospitais", determinou o governador Carlos Moisés. "A situação já está próxima da normalidade e a distribuição ocorre normalmente ", destacou.
“Estamos em um momento crucial da vacinação no estado e precisamos garantir a chegada dos imunizantes aos municípios, para que seja dada continuidade no processo. O decreto do Governo do Estado vem nesse sentido, tornando prioritário o abastecimento de ambulâncias e carros que realizam a distribuição das vacinas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
Na manhã da quinta-feira, 9, foi formado o Centro de Controle e Operações, buscando minimizar os impactos dos bloqueios nas rodovias. Entre as tarefas do Centro estão a garantia da manutenção do fornecimento de insumos para os hospitais e veículos de emergência, além de assegurar a distribuição de vacinas para Santa Catarina.
Os comboios com os imunizantes partiram da Rede de Frio do Estado, em São José, às 8 horas. Para as centrais da Grande Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Tubarão, Criciúma, Araranguá, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Lages e Rio do Sul, o tansporte é feito por via terrestre. As doses das centrais de São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Videira e Joaçaba seguiram por via aérea, pelo avião do Corpo de Bombeiros Militar.
As doses encaminhadas, nesse momento, destinam-se à aplicação em adolescentes dos grupos prioritários (gestantes, puérperas, lactantes, com deficiência permanente, portadores de comorbidades e privados de liberdade) e para aplicação da dose de reforço nos idosos com 85 anos ou mais. Também há doses destinadas para a vacinação de pessoas com mais de 18 anos, para os municípios que informaram não ter conseguido concluir essa etapa.