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Doutor Bactéria dá dicas para diminuir propagação do coronavírus

Biomédico Roberto Martins Figueiredo concedeu entrevista à Rádio Som Maior nesta terça-feira

Por Heitor Araujo 28/04/2020 - 12:58 Atualizado em 28/04/2020 - 13:01
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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O biomédico Roberto Martins Figueiredo, conceituado nacionalmente como o Doutor Bactéria (ex-Fantástico), concedeu entrevista ao Programa Agora, da Rádio Som Maior, nesta terça-feira, 28. Ele falou sobre os cuidados para evitar a contaminação com o coronavírus, como as doenças são transmitidas e como essa pandemia pode alterar os hábitos dos brasileiros.

A primeira alteração no cotidiano, para o Doutor Bactéria, é o cuidado dos brasileiros com as mãos e a necessidade de lavá-las corretamente. 

"A maior parte das doenças são transportadas pelas mãos. As mãos que apertam botão do elevador, aperta a mão de outra pessoa, espirra na mão, vai no banheiro e não lava corretamente, é tanta coisa que pode levar os germes às mãos e se não fizer a higienização correta, vai ter muitas doenças. Se as pessoas lavassem a mão nos hospitais corretamente, diminuiria em 90% as infecções hospitalares", afirma.

A expectativa é de que esses novos hábitos venham para ficar no dia a dia do brasileiro.

"A higiene virou moda. Fiz uma matéria e na hora em que eu estava fazendo, com amigos infectologistas e pneumologistas, dizendo que estamos com a maior audiência do Brasil. Tinha ouvido falar disso de cantor sertanejo, jogador de futebol. De repente virou para o pessoal da saúde. Todo esse processo de higiene que o pessoal está fazendo, além de controlar o coronavírus, diminui muito diarreia infantil, intoxicações alimentares, tanta coisa que tinha" aponta. 

O Doutor Bactéria reafirma os cuidados básicos para evitar a transmissão do vírus. Ele reforça para que, quem não tiver obrigatoriedade de sair de casa, permaneça em isolamento. Mas, se sair...

"São seis necessidades: lavar as mãos adequadamente ou passar o álcool gel; espirrar no lenço de papel ou cotovelo; não levar as mãos até o rosto; distanciamento de um metro e oitenta de outras pessoas; se sentir sintomas da Covid-19, ficar isolado; usar máscara".

A chegada do inverno traz preocupações sobre o avanço do coronavírus no país. Não é, diretamente, o frio que aumenta na propagação do vírus, mas sim a aglomeração de pessoas e a pouca circulação do ar. 

"Não tem muito a ver com o frio. O pessoal fala porque na época do frio, as pessoas têm tendência a ter mais ajuntamento, a ficarem mais próximas, fecharem janela, usarem casacos guardadas há muito tempo e que tem poeira. A pessoa pega o ônibus e tá frio, todo mundo fecha tudo e o ar fica parado, não tem reposição de ar. Tudo isso a gente chama de doenças do frio, mas é que são relacionadas com a parte aérea. Gripe, resfriado, sarampo, o próprio Covid-19, uma típica doença causada por ajuntamento, proximidades de pessoas", disse. 

Ele reforça a importância de seguir corretamente as instruções de higienização. "Espirro sem máscara pode chegar até seis metros, oito metros. Nem sabia que tinha corrida de espirro. A máscara não foi feita para espirrar. Existe uma técnica que é de espirrar na parte interna do cotovelo. Se estiver tossindo, fica em casa, porque pode ser um início do processo do coronavírus. Se não está com tosse ou espirro, você vai para a rua fazer algo obrigatório. Você fala com a pessoa e tem proximidade. Existe uma proximidade e a gotícula de saliva quando fala pode atingir até um metro e oitenta. A máscara segura essas gotículas. Se todo mundo utilizar, você vai ser protegido por tabela", conclui. 

Tags: coronavírus

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