Jair Nandi (PSD) tomou posse, na tarde desta terça-feira (16), como prefeito interino em Urussanga. É a segunda vez que o ele substitui Luis Gustavo Cancellier (PP). Em maio de 2021, o prefeito afastado foi alvo da Operação Benedetta, deflagrada pela Polícia Federal. Na manhã desta terça-feira (16), Gustavo foi preso novamente, de forma preventiva, após operação da Polícia Civil.
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“É o segundo momento que a gente retorna à prefeitura, não na condição que a gente gostaria, porque isso é muito ruim para a cidade. É um momento pior que o enfrentado em 2021, mas nós temos o dever legal de, na medida que formos convocados, seja de forma voluntária ou por uma determinação judicial, assumir a prefeitura, tomar as decisões que são importantes”, frisou Nandi.
Cancellier e Nandi estão rompidos politicamente. Para o prefeito interino, a principal missão é que Urussanga volte a ser pauta positiva no noticiário. “Com certeza, Urussanga vai voltar aos jornais de maneira propositiva, transparente, de forma que ela se sobressaia prestando serviço à população e transformando ela cada vez mais empoderada, seja no econômico, na saúde ou na educação”, disse.
Suplentes tomam posse na Câmara
Os vereadores Thiago Mutini (PP) e Elson Roberto Ramos (o Beto Cabeludo, Republicanos) também foram presos preventivamente na mesma operação. Em seus lugares, assumirão os suplentes Izolete Duarte Vieira (PP) e Caio De Noni (MDB). Este último assume porque Beto foi eleito pelo MDB, partido ao qual estava filiado até poucos dias atrás.
“Não é normal 19 prefeitos de Santa Catarina serem presos pela polícia. Nós temos que aplaudir a polícia por fazer o seu trabalho. Nós, enquanto Câmara de Vereadores, lamentamos termos parlamentares presos numa operação policial. Um prefeito que deveria estar preocupado com a ordem do município, mais uma vez envolvido numa operação policial”, ressaltou o presidente da Câmara, Luan Varnier.