Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior, a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), relatou sentimento de injustiça com relação ao processo de impeachment. O afastamento dela e do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), será votado na tarde desta quinta-feira, 17, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). “É um processo que trouxe uma indignação grande, um sentimento de injustiça. É o único processo no Brasil com duplo entendimento, de governador e vice que gerou uma preocupação nacional jurídica com os precedentes que isso vai gerar. Com a fragilidade que o executivo vai passar a ter diante deste acesso direto do Legislativo ao Executivo”, salientou.
Ela disse ainda que está confiante na votação que ocorre na Alesc. “Estou confiante. Tenho um grupo forte de juristas que têm trazido luz aos fatos, que o nome por si só representa muito o que todas as pessoas sabem. Juristas que não colocariam o seu nome em vão em uma causa que não é justa. Isso me traz segurança. Eu tenho certeza que Alesc tem consciência que não há ato meu no processo que possa justificar a inserção do meu nome. Não existe omissão da minha parte tanto que este processo foi arquivado lá atrás e depois estranhamente próprio autor recorreu e deram encaminhamento. Tem o parecer do Ministério Público, do Tribunal de Contas que não há omissão da vice, que não há ilegalidade. Tenho certeza que os deputados têm a consciência que estamos diante de uma frágil, que já foi rejeitada pela Alesc”, salientou.
Daniela falou ainda que da parte dela não há possibilidade de renúncia. “De minha parte está fora de cogitação e acredito que da parte do governador também. Temos uma responsabilidade muito grande com o estado. No momento que eu assumi o governado, eu assumi um compromisso com o estado, é uma causa justa que eu não vou abandonar”, finalizou.
Confira a entrevista na íntegra: