Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

“Em Criciúma a preocupação é zero”, diz médico sobre a chegada do coronavírus no Brasil

Apesar disso, médico destaca cuidados que todos devem ter em relação ao vírus

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 26/02/2020 - 09:12 Atualizado em 26/02/2020 - 13:35
Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Foi registrado na noite desta terça-feira, 25, o primeiro caso de Coronavírus no Brasil, advindo de um engenheiro que esteve durante boa parte do mês de fevereiro em Lombardia, na Itália, e retornou a São Paulo recentemente. Com a informação do primeiro caso do vírus na América Latina, muitos estados e municípios brasileiros começam a ficar alertas - apesar do risco não ser grande para o país.

De acordo com o Doutor Renato Matos, o risco de contaminação do vírus em Criciúma hoje é zero, já que temos somente um único caso registrado em todo o país. “Ninguém precisa sair de máscara na rua e nem nada, já que nós temos apenas um caso entre 200 milhões de habitantes. É algo muito pequeno, diferente da Itália que já tem algumas centenas de casos confirmados e cerca de 10 mortes”, disse.

No momento, o Brasil encontra-se em uma fase de contenção do vírus, em que tenta-se bloquear a chegada da doença no país - algo ideal para que consigamos segurar esta situação. Apesar disso, a vinda de muitos turistas e brasileiros de regiões da Europa, que já possui diversos casos registrados, torna este bloqueio mais difícil. 

“Uma coisa é conter a vinda de pessoas e turistas da China, que pouco vêm para o Brasil. Outra é realizar isso com pessoas da Europa, que frequentemente visitam o nosso país. Temos que ter cuidado é com essas pessoas que vem da Itália e outros locais afetados”, destacou o doutor. 

A sugestão de Renato é de que pessoas que tenham casos de sintomas respiratórios após a realização de uma viagem ao exterior procurem o atendimento médico e, ao chegarem em hospitais e consultórios, que coloquem a máscara. Algo que complica a identificação do vírus é o fato de ainda não haver um procedimento padrão para a identificação do corona no Brasil, já que, até semana passada, para que um teste fosse realizado com um suspeito de contágio este deveria estar internado em alguns hospitais específicos do estado, além de apresentar passaporte com a confirmação de viagem ao exterior. 

A situação de quem está na Itália 

A Itália é um país alvo para muitos brasileiros, que buscam o país para estudos ou, até mesmo, para tentar a vida em alguma área de atuação. Criciumense, Júlia Lodetti está em Milão para um intercâmbio e percebe algumas mudanças de comportamento que as pessoas estão adotando na cidade.

“Metade das pessoas estão apavoradas e a outra metade não está nem ligando para o vírus. Muitas dessas pessoas foram em mercados comprar muitas coisas e não saem de casa sob nenhum aspecto, enquanto outras nem ao menos se cuidam. Eu tento ficar em um meio termo disso, nem tão alarmada, mas com muitos cuidados”, ressaltou a estudante.

Sobre as aulas na cidade italiana, Júlia destaca que estas já atrasaram uma semana no politécnico de Milão e que o primeiro mês de aula deverá ser totalmente online. Apesar disso, a cidade ainda não conta com falta de mercadorias e nem nada do tipo, apenas com a precaução de muitas pessoas e estabelecimentos comerciais.

Copyright © 2024.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito