Durante visita a Criciúma, o governador Jorginho Mello abordou os desafios da gestão, a reforma administrativa e também fez críticas ao Governo Federal. A passagem pela região faz parte do Santa Catarina Levada a Sério + Perto de Você, que já passou por Xanxerê e Chapecó. Nesta quinta-feira (18), ele passa Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e, nesta sexta (20), deve visitar a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc).
Em seu discurso, Jorginho disse que Santa Catarina é um estado 'injustiçado’ pelo Governo Federal. "E não é de agora, isso é histórico. Manda R$ 100 para Brasília, volta R$ 10. E eu conheço porque estive lá como deputado federal e senador. Tem estado que manda R$ 100, volta R$ 210", disse. "Vou parar de pedir dinheiro pra BR lá em Brasília", reforçou.
O governador também falou sobre a reforma administrativa, que recentemente foi aprovada na Assembleia Legislativa. "Criamos a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, chefiada pelo Beto Martins, que já foi prefeito de Imbituba. Estava lá com os buracos da Secretaria de Infraestrutura. Nós separamos", mencionou.
Outro assunto abordado pelo político foi a fila de espera por cirurgias eletivas em SC. De acordo com ele, 30 mil pessoas foram operadas durante pouco mais de quatro meses de gestão. "Tínhamos 105 mil pessoas esperando, mais 117 mil aguardando para fazer exames especializados para fazer cirurgia", comentou.
Por fim, Mello destacou o projeto Universidade Gratuita. "Não vamos iniciar com 100%, mas com 40%, porque não tem grana para pagar. Remodelando os artigos 170 e 171. Contemplando também as universidades privadas, ninguém quer o mal delas. As comunitárias são a cara de Santa Catarina. Existe um antes e depois delas", salientou.