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Em meio a pandemia, trabalhadores do Samu poderão entrar em greve por falta de 13º

Assembleia definirá futuro das atividades dos funcionários do serviço, que aguardam pagamento da OZZ

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 18/12/2020 - 10:13 Atualizado em 18/12/2020 - 10:18
Foto: Divulgação
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Os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Criciúma e Araranguá poderão entrar em greve ainda na próxima semana, em plena pandemia de Covid-19, por conta da falta de pagamento do 13º salário e das férias. Uma assembleia será realizada na manhã desta sexta-feira, 18, para discutir sobre o assunto.

“Realizaremos esse ato às 11h no Parque das Nações para definir os rumos do Samu. Há sim a possibilidade de entrarmos em greve e paralisar as nossas atividades. Essa é uma mobilização que está sendo articulada em todo o estado, porque o que está acontecendo com a gente está acontecendo também em outras regiões”, declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cleber Ricardo da Silva Cândido.

A empresa responsável pela administração do Samu em toda Santa Catarina é a OZZ Saúde. Somente na região, são 170 funcionários. Os trabalhadores do serviço não receberam o pagamento de nenhuma parcela do 13º e férias e, também, sofrem com a falta de materiais necessários para a execução de seus trabalhos.

"Não é de hoje os problemas e a falta de valorização dos trabalhadores por esta empresa gestora. Eles estão cansados. A Ozz continua com desculpas e não valoriza e paga o que é de direito destes importantes profissionais", pontuou Cleber. 

Ano diferente, mesmo problema

O problema da falta de pagamento do 13º salário dos profissionais do Samu é algo que vem se estendendo já há algum tempo. Em dezembro do ano passado, os trabalhadores também ameaçaram entrar em greve pelo mesmo motivo, alegando falta de materiais e atraso nos pagamentos.

Na ocasião, os funcionários acabaram adiando a greve por conta de um ofício emitido pela OZZ, que garantiu o pagamento do 13º e dos salários atrasados ainda no mês de dezembro.

“Os trabalhadores não receberam o décimo terceiro ainda, há três anos também não recebem o reajuste conforme convenção coletiva, assim como também não tiveram férias nesses três anos. São fatores que levarão a decisão da categoria hoje”, disse Cleber.

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