Os trabalhadores do Samu do estado, inclusive em Criciúma, deflagraram greve na manhã desta terça-feira, 22. O motivo é o não pagamento do 13º salário por parte da empresa Ozz, que administra o Samu.
O diretor médico, Felipe Pinheiro, explicou em entrevista ao Programa Adelor Lessa da Rádio Som Maior, que o motivo é a dívida do Estado com a empresa. “O problema vem de uma inércia da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de dois anos de conversa para ajustar o contrato. Inclusive aumentamos os materiais por conta da Covid-19 e hoje a dívida chega a R$ 70 milhões que levou ao desequilíbrio financeiro e a este momento. Temos ofícios sobre esta situação e depois que o André Mota assumiu a Secretaria de Saúde, começou a conversa para ajustar isso”, comentou.
A proposta da empresa é parcelar o 13º salário em seis vezes. “Só foi feita a proposta porque não tem dinheiro para pagar. O Estado nos colocou várias situações e uma delas muito clara é o sistema de regulação. O Estado nos fez manter o sistema e nunca pagou. Ele não estava no contrato e se eu desligar o Samu para”, afirmou.
Uma reunião no fim da manhã dsta terça-feira, 22, tratará do assunto na Secretaria de Estado da Saúde. No Sul do estado são cerca de 175 profissionais, dos quais, 70% aderiram à paralisação e 30% do efetivo continua atendendo.