Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

Estrangeiros, esmolas e pandemia: o aumento da população de rua

Atualmente, Criciúma possui 129 pessoas em situação de rua

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 12/06/2020 - 18:17 Atualizado em 12/06/2020 - 18:30
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Levantamento da Secretaria Municipal de Assistência Social apontam que há pelo menos 129 pessoas em situação de rua em Criciúma atualmente. Os motivos são vários, entre eles a chegada de estrangeiros e a distribuição de esmola por parte da população. 

A secretária de Assistência Social, Patrícia Vedana Marques, diz que o número de pessoas na rua varia bastante e cita a chegada de estrangeiros recentemente vindos, principalmente, de Argentina e Venezuela. “Foram passando por algumas cidades e agora estão em Criciúma. No momento abordamos argentinos e venezuelanos. Não declaram oficialmente os motivos de estar nas ruas, até porque a nossa equipe tem bastante dificuldade em chegar até eles que têm resistência em aceitar os serviços oferecidos como o Centro Pop e a Casa de Passagem. Segundo eles, as pessoas ajudam bastante aqui”, comenta a secretária, acrescentando que a Casa Passagem possui atualmente 18 pessoas.

Confira também:

Cresce o número de em situação em Criciúma

Patrícia fala também que geralmente eles entram país com visto de turismo e querem exercer algum tipo de atividade remunerada. “Como malabares nos semáforos, mas como entram com este visto, não podem fazer nenhuma atividade remunerada”, cita.

A pandemia não levou as pessoas de forma definitiva para as ruas, mas alguns que foram buscar ajudas devido à crise. “Como tivemos de uma senhora que estava na Avenida Centenário pedindo emprego, outro senhor pedindo ajuda. Quando a gente identifica esta situação buscamos auxiliar”, comenta.

Patrícia revela que nesta semana a secretaria realizou uma reunião com a Defesa Civil, DTT, Polícia Militar, Polícia Federal e Secretaria de Saúde para discutir as bordagens em conjunto. “E também para nos auxiliarem nesta campanha com a comunidade. Porque as pessoas fazem algumas críticas, às vezes por desconhecer os serviços que o município oferece. Apesar das divulgações algumas pessoas não conhecem. Algumas pessoas dão esmola por falar que é melhor dar do que a  pessoa em situação de rua roubar. Mas este tipo de prática estimula que elas fiquem e chama outras para a situação de rua para conseguir recursos financeiros nos semáforos”, finaliza.

Copyright © 2024.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito