A madeira esculpida permite as mais diversas representações. Formas humanas que se unem, carrancas gigantes, animais que miram o horizonte infinito, esculturas indefinidas, complexas, que atraem o olhar e fazem pensar, arriscar sobre o seu significado e aquela vontade de tocar e sentir o toque acetinado, resultado do longo trabalho de acabamento feito pelo escultor. Desta forma o artista plástico Gil Galant manifesta sua arte de escultor nas 13 obras que integram a exposição madeira em movimento, no Espaço Cultural Toque de Arte, na Unesc. A mostra é uma reunião de esculturas de várias fases do artista, sempre trabalhadas em diversos tipos de madeiras, e que permite uma viagem sobre a trajetória do escultor.
Agraciado com o prêmio Jovem Artista de Santa Catarina, Galant é referência na escultura em madeira e como ourives. “Deixo que as minhas obras falem por si. O trabalho de escultura sempre deixa todos muito curiosos. O trabalho de abstrair mexe muito com o imaginário das pessoas, mas é algo muito simples, feito com dedicação”, revela Galant.
A abertura da exposição foi prestigiada por acadêmicos, artistas locais, professores e convidados. Outra atração foi a performance do artista Edi Balod, que declamou versos, ao som da moda de viola do músico Kasha e banda. O evento contou ainda com a presença da coordenadora do Setor de Arte e Cultura da Unesc, Amalhene Baesso Reddig, e da diretora da Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, Fernanda Sônego, que destacaram a importância do trabalho do artista e da promoção e valorização da cultura na universidade e no país.
As peças de Galant poderão ser apreciadas até o dia 17 de outubro, no hall do bloco Administrativo da Unesc.