A praça Nereu Ramos, em Criciúma, conta com cerca de 180 árvores. É garantia de sombra, ar puro e verde na área central. Mas também há riscos. Que o digam os casos recentes de quedas de árvores. Houve alguns casos que marcaram, como o de fevereiro de 2014 em que o quiosque da praça foi atingido, e a de agosto de 2017 que atingiu em cheio uma banca de revistas. O mais recente foi em fevereiro deste ano, quando uma bauhinia forficata, a conhecida pata de vaca, veio abaixo.
De posse de um relatório com o diagnóstico das árvores, a Fundação de Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) confirmou que há na praça 16 delas tombadas pelo patrimônio histórico e 11 que deveriam ser removidas por estarem envelhecidas e gerando riscos aos frequentadores da Nereu Ramos. De fevereiro para cá, apenas quatro árvores foram cortadas, ainda faltam sete. Dessas, quatro serão removidas neste domingo, 14.
"É um serviço que só pode ser feito aos domingos, pois depende dos colaboradores e do fluxo menor de pedestres na praça. Nossa intenção é fazer todas as remoções necessárias até o fim do ano", explica a presidente da Famcri, Anequésselem Fortunato. Das onze árvores que restam oito são exóticas e três nativas. "Elas não são apenas arrancadas, são trocadas por árvores apropriadas para o ambiente", registra. A presidente recomenda que, em dias de chuva, as pessoas evitem ficar debaixo das árvores da praça.
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