A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) tem buscado alternativas para a disponibilização de vacinas contra o coronavírus para à população catarinense. A primeira negociação foi com o Instituto Butantan em relação a Coronavac, a vacina chinesa. Agora deu início a tratativa com o Governo do Estado do Paraná que representa a vacina Sputnik, de origem russa. Em entrevista ao Adelor Lessa nesta manhã, 15, o presidente da federação e prefeito do município de Rodeio, Paulo Weiss, frisou que nenhuma compra foi realizada e que apenas foi assinado uma intenção de compra para assim que houver aprovação por parte da Anvisa.
A Fecam também busca com o governo catarinense um Plano Estadual de Imunização. A princípio o Estado deve seguir o Plano Federal que não inclui a vacina chinesa. Na negociação com o Instituto Butantan, responsável na América Latina pela representação da Coronavac, foram garantidas 500 mil doses em um primeiro lote. Quantidade que não é suficiente para todos os catarinenses. Segundo Weiss, será necessária a compra de diferentes vacinas para garantir a imunização de toda Santa Catarina. Além das negociações, por parte da federação, com a vacina chinesa e russa, o Estado iniciou tratativa com a vacina italiana.
A vacina chinesa, a Coronavac, deve ter sua eficácia comprovada no próximo dia 23 por parte da Anvisa. Os estudos e testes da terceira etapa são positivos, conforme relatou o presidente da Fecam. No Estado de São Paulo, caso seja aprovada a vacina, o plano de imunização deve iniciar no dia 25 de janeiro de 2021. Em Santa Catarina a previsão seria para o mês de fevereiro, mas ainda não há data confirmada. Única certeza em relação ao plano de imunização catarinense é de que existem grupos prioritários.
A vacina russa, Sputnik, tem demonstrado bons resultados nos primeiros testes, ainda não está na etapa final. Paulo Weiss informou que a negociação ainda está em caráter inicial e não há previsão de quantidade ou data para a liberação para os catarinenses.