A crise parece não ter fim no Orlando Scarpelli. Depois de perder treinador, jogadores e funcionários pela falta de pagamento, o Figueirense pode agora perder partidas. Os jogadores do clube definiram pela greve e, se não houver o pagamento do salário de julho e direito de imagem dos últimos três meses, não entrarão em campo na próxima rodada.
O confronto é contra o Cuiabá, na próxima terça-feira, 20, na Arena Pantanal. Os atletas estão paralisados desde a sexta-feira, quando um documento foi entregue à diretoria do clube.
"Não aceitamos retaliações, estamos no nosso direito. A diretoria, através de seus membros, está querendo punir alguns jogadores como forma de represália... Com afastamentos e rescisões contratuais. Uma diretoria omissa, ausente e sem qualquer credibilidade, que engana a torcida alvinegra e fere o direito de todo trabalhador", manifestam-se os jogadores.
O Figueira convive com a crise há bastante tempo. No começo do ano, jogadores pediram para sair do clube, pela falta de pagamento. A mesma motivação que levou Hemerson Maria e o goleiro Denis a deixarem o Orlando Scarpelli. Dentro de campo, a equipe do Estreito vem de duas derrotas consecutivas e ocupa a 12ª colocação na Série B, com 20 pontos.
Foi vinculado no Portal Uol na sexta-feira que os jogadores teriam sido coagidos pela diretoria alvi-negra. Neste domingo, o clube lançou uma nota, prometendo quitar os salários até o dia 28 de agosto.
"Conforme indicado para a reunião da última sexta-feira (16), no Orlando Scarpelli, em que os jogadores tinham confirmado presença e não compareceram, a diretoria do Figueirense quitará o salário CLT de julho e as duas imagens em atraso até o próximo dia 28 de agosto.
Os parâmetros estão ajustados no termo de compromisso assinado entre a Elephant, gestora da Figueirense Ltda, e a Associação Figueirense."