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A tão esperada chuva, comemorada por todos, se torna preocupação para equipe de combate a endemias do Departamento Municipal de Saúde de Maracajá, em especial ao combate a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
“Em virtude da estiagem prolongada, nas últimas semanas não registramos nenhum novo foco do mosquito nas armadilhas espalhadas pela cidade, mas com o retorno das chuvas é preciso que os cuidados preventivos sejam reforçados”, alerta o diretor de Saúde, Diogo Copetti.
Segundo estudos científicos, um ovo de aedes aegypti pode sobreviver por até 450 dias sem contato com a água, mas com acúmulo de água em pequenos recipientes deixados ao ar livre, novos criadouros do mosquito podem se criar e a proliferação ter início.
O Boletim Epidemiológico 15/2020 da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) informa que de 29 de dezembro de 2019 a 23 de maio de 2020, foram notificados 13.974 casos de dengue no Estado, exigindo providências mais efetivas dos municípios.
Do total de casos confirmados em Santa Catarina, 4.871 casos são autóctones, ou seja, a transmissão ocorreu dentro do estado. No Brasil existem quatro tipos vírus circulantes e cada um deles é capaz de manifestar a doença com graus diferentes de gravidade.
O vírus do tipo DENV4 já circula no estado, segundo a DIVE/SC, preocupando as autoridades sanitárias pela gravidade da doença na variação deste tipo. Quem já contraiu dengue fica imunizado apenas para um tipo, podendo ser contaminada por outro DENV.
Manter a caixa d´água bem tampada, coloque areia nos vasos de plantas, deixar garrafas viradas com gargalo para baixo, manter pneus em locais cobertos, lavar com frequência os potes dos animais de estimação, descartar corretamente materiais que possam acumular água são medidas simples, mas efetivas no combate ao aedes aegypti.
