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O prefeito Gean Loureiro decretou novas normativas para as atividades em Florianópolis. As normas passam a valer a partir de quarta-feira, 24. Entre elas estão o fechamento de galerias, shoppings, centro comerciais e academias. A medida tem prazo indeterminado. Segundo o prefeito, uma avaliação será feita daqui 14 dias. "Se melhorar poderá ter uma flexibilização. Se piorar, pode fechar ainda mais", alertou.
Restaurantes poderão atender somente das 11h às 15h durante dias de semana. Bares e restaurantes somente até às 18h. No período noturno somente através de delivery ou entrega no balcão. Supermercados irão atuar com 30% da capacidade, padarias sem consumo no local. As áreas de lazer, como parques e praias, irão estar liberadas apenas em dias de semana. O acesso a praia estará liberado apenas para pescadores e praticantes de esportes aquáticos.
O comércio de rua continua aberto por ter maior circulação de ar e também pelo equilibrio da parte econômica. "O ideal seria fechar, mas precisamos ter esse equilibrio. Se piorar pode vir medidas ainda mais rigorosas, aí sim fehcando tudo com prazo indeterminado", comentou.
O uso de máscara se tornou obrigatório na capital do estado, com multa passando de R$ 125 para R$ 1.250 para quem desobedecer. Sendo aplicada em dobro para pessoas jurídicas. A preocupação da equipe de sáude é com o mês de julho. Segundo o prefeito, caso não houvesse o fechamento, poderia haver o colapso no sistema de saúde nos próximos 15 dias. "Eu sei que é duro. Mas é preferível fazer isso agora do que fechar tudo daqui duas semanas e sem o mesmo resultado. Estamos levando em consideração a vida das pessoas", ressaltou.
O prefeito também pediu a compreensão dos principais municípios vizinhos, São José, Palhoça e Biguaçu. "Todos vão ocupar leitos da nossa região e todos tem movimento entre as cidades", comentou.
A porcentagem de ocupação de leitos de UTI é um dos parâmetros utilizados pela capital para tomar as medidas restritivas. Alguns hospitais registraram ocupação de 80% nos leitos de UTI. Na última semana, segundo o prefeito, um hospital de São José atingiu 100% da capacidade, tendo pacientes transferidos para a capital.
