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Futuro Azul debate importância do saneamento

Participantes destacam preocupação com pouco investimento e consequências para a saúde e o meio ambiente

Por Redação Gravatal, SC, 29/05/2019 - 15:07
Edison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil / Divulgação
Edison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil / Divulgação

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O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostra que o país tem perto de 35 milhões de pessoas sem acesso à água tratada e quase a metade da população - 100 milhões de brasileiros - não possui rede de esgotos. Somente 46% do volume de esgoto gerado no Brasil é tratado. As soluções para mudar esta realidade preocupante para a saúde e o meio ambiente estarão em debate na segunda edição do evento Futuro Azul, na próxima segunda-feira, 3, a partir das 19h30, no Hotel Internacional de Gravatal. 

Realizado pelo Grupo Atlantis para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente (neste 5 de junho), terá as participações do presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, do deputado federal Carlos Chiodini (MDB-SC) - integrante da Comissão Mista da Medida Provisória do Saneamento - e do advogado especialista em Saneamento, Marcos Probst. As inscrições são gratuitas.

Em análise sobre Santa Catarina - que será detalhada no debate -, o Instituto Trata Brasil mostra que se o acesso à água potável está muito avançado nas maiores cidades, é preocupante a situação dos municípios com índices abaixo de 90%. Também são graves os baixos indicadores de esgotamento sanitário em grandes municípios catarinenses. "Isso impacta no meio ambiente e na saúde pública, seja com poluição, doenças, internações e alto custo para as cidades”, alerta Édison Carlos. “O Brasil investe pouco, cerca de R$ 11 bilhões ao ano, quando deveria estar investindo perto de R$ 20 bilhões. Santa Catarina investiu, entre 2015 e 2017, cerca de R$ 1,5 bilhões, ou seja, média próxima a R$ 500 milhões por ano. É muito pouco para o tamanho dos desafios”, completa.

O deputado federal Carlos Chiodini lamentou a demora que a não votação da MP do Saneamento ocasionou. Na sua avaliação, a alteração neste quadro requer uma mudança na legislação brasileira, "que precisa facilitar a criação de parcerias público-privadas e o aporte de recursos financeiros para a universalização dos serviços". Na opinião do advogado Marcos Probst, apesar da boa situação sócio-econômica de Santa Catarina, infelizmente o estado possui índices muito aquém do seu potencial e da sua realidade. “No campo jurídico, precisamos projetar como podemos melhorar os indicadores de forma rápida e eficiente, para facilitar os investimentos necessários”.

“Esta é a segunda edição do Futuro Azul, que se consolida como um exemplo de nossa visão de que saneamento é qualidade de vida e que, para conquistarmos os avanços necessários, é preciso unir forças com todos os setores da sociedade”, observou o presidente da Atlantis Saneamento, Anderson Botega.

Sobre o Grupo Atlantis

Com sede em Tubarão, o Grupo Atlantis trabalha há mais de 10 anos no processo de gestão operacional e comercial das autarquias e companhias de saneamento do Brasil, com presença em 27 municípios, divididos entre os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.  Atua ainda como concessionária de serviços de água e esgotamento sanitário em Santa Catarina. No total, soma mais de 1 milhão de usuários beneficiados.

Serviço:
Debate: Futuro Azul
Dia 3 de junho
19h30
Hotel Internacional de Gravatal
Inscrições: http://gg.gg/futuroazul

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