Em 11 de junho do ano passado, há um ano, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, então do MDB, e o à época secretário de Estado da Casa Civil, Luciano Veloso Lima, assinavam um convênio de R$ 12 milhões para pavimentação de 40 ruas na Capital. Um ano e uma semana depois os dois foram presos na Operação Chabu da Polícia Federal (PF), que investiga uma organização que quebrava o sigilo de operações policiais em Santa Catarina.
Gean Loureiro é advogado e foi vereador de Florianópolis de 1993 a 2012, quando concorreu a prefeito e perdeu para César Souza Júnior (PSD). Em 2014 elegeu-se deputado estadual e dois anos depois venceu Angela Amin (PP) na disputa pela prefeitura. Trabalhava por sua candidatura à reeleição e estava desfiliado do MDB. Ele justificou que não se alinhava com a cúpula nacional do partido, citando nomes como Romero Jucá e Michel Temer. Estava cortejado por diversos partidos, tais como DEM, PRB, PSD e Podemos, mas demonstrava não ter pressa em filiar-se visando a eleição do ano que vem.
Luciano Veloso Lima é administrador e servidor de carreira da Secretaria da Casa Civil. Ele exerceu o cargo de secretário desde 7 de fevereiro de 2018, tendo assumido no lugar de Nelson Serpa. Veloso foi secretário nas últimas semanas do governo Raimundo Colombo e depois durante todo o período de gestão de Eduardo Pinho Moreira. “Encerramos a nossa gestão com a certeza de que fizemos o melhor trabalho possível para manter a adequação das ações da Casa Civil e entregar a secretaria absolutamente em dia para o novo secretário, que assume em 2019”, disse Veloso, quando da sua despedida da pasta em 28 de dezembro passado. Neste ano, foi lotado na coordenação da Biblioteca da Assembleia Legislativa (Alesc). Veloso tem mais de 35 anos de serviço público e é natural de Videira.