Está suspensa temporariamente a transferência do Escritório Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Criciúma para Araranguá. A informação da mudança foi dada pelo vereador Tita Beloli (MDB) na sessão desta segunda-feira, 19, na Câmara, e posteriormente veio a confirmação por fontes ligadas ao Governo do Estado.
Cumprindo agenda em Florianópolis na manhã desta terça, o prefeito Clésio Salvaro tratou do tema com o chefe da Casa Civil do governador Carlos Moisés, Douglas Borba. Na reunião, ele solicitou a suspensão da medida, e conseguiu um aceno positivo.
"Estive no Centro Administrativo do Governo do Estado, tratamos da permanência da Cidasc em Criciúma com o secretário Douglas Borba. O assunto está suspenso temporiariamente, até porque o governador não tinha conhecimento deste assunto. O secretário falou com a presidente da Cidasc e o assunto está suspenso temporiariamente", informou Salvaro.
Mobilização na Amrec
Em paralelo, foi realizada na sede da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) uma reunião entre os representantes do Colegiado de Agricultura para debater a situação. No encontro, foi definido que será encaminhada uma carta ao governador Carlos Moisés, assinada pelos membros do Colegiado, por intermédio do prefeito Clésio Salvaro, solicitando que se mantenha a sede da Cidasc em Criciúma.
Fontes ligadas ao Colegiado de Agricultura da Amrec afirmam que já existe um nome para ocupar o cargo de gerente regional da nova sede da Cidasc em Araranguá, que viria da região oeste do estado.
Esforço regional
De acordo com o presidente do Colegiado de Agricultura da Amrec, Cristóvão Crocetta, a base regional é Criciúma, onde se concentra o maior número de habitantes, além de a Cidasc estar instalada em uma sede própria, junto à Epagri. “Estamos conversando com os vereadores para movimentar também as Câmaras Municipais, elaborando um documento para os deputados da base de Criciúma, para que se mantenha em Criciúma a sede da Cidasc”, ressalta.
A reunião de hoje funcionou como mais uma forma de demonstrar a união e mobilização das lideranças políticas e locais para que se mantenha a sede da Cidasc em Criciúma. o prefeito de Maracajá e presidente da Amesc, Arlindo Rocha, reforça que não houve nenhuma movimentação dos prefeitos da região do Extremo Sul para trazer a Cidasc para Araranguá, de modo que as lideranças da Amesc apenas foram notificadas da novidade.
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