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Grupo lança campanha pelo fim de privilégios para políticos

Redução de salários de vereadores, vice e prefeito são algumas das reivindicações do projeto em Criciúma

Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 11/11/2019 - 13:09 Atualizado em 11/11/2019 - 13:12
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Um projeto de iniciativa popular lançado no último domingo, 11, pede a diminuição de alguns privilégios políticos existentes em Criciúma. Idealizado pelo suplente de vereador Diego Goulart (DEM), em conjunto com o economista Tiago Colombo e com o advogado Rafael Vieira, o projeto sugere a redução do salários dos vereadores, prefeito e vice-prefeito do município, tendo como base o salário médio da população criciumense de acordo com os dados do IBGE.

Segundo Diego, a economia gerada por este projeto chegaria a 15 milhões de reais em apenas quatro anos - valor que poderia implicar em diversos investimentos na cidade. “Nós acreditamos que vereador não é profissão, então o vereador não deve ter esse cargo como única fonte de renda, até porque implicaria em uma ‘obrigação’ para que eles se mantenham no poder e prejudicaria que houvesse uma alternância de cargos. Quem quer ser vereador precisa ir para servir, e não para aproveitar os benefícios do serviço público”, comentou Diego.

O projeto implica em uma redução do salário do vice-prefeito e dos vereadores para 2,6 salários mínimos cada, salário médio da população criciumense, e um total de R$ 10 mil e quatrocentos para o prefeito de Criciúma. Além disso, a proposta prevê a diminuição de dois assessores por vereador, para apenas um assessor cada.

“Acreditamos que a sociedade vai expor a sua vontade através das assinaturas do projeto, que serão colhidas de maneira digital. Precisamos de 5% do eleitorado, pouco mais de 7 mil pessoas, e creio que no momento em que a comunidade tomar conhecimento deste projeto, será questão de dias ou semanas até ultrapassar o número”, afirmou o vereador do Democratas.

Diego ressalta ainda que, apesar de acreditar que parte dos vereadores se mostrem contrários ao projeto em um primeiro momento, eles provavelmente acabarão cedendo conforme o número de assinaturas cresça. “Com um número expressivo de assinaturas, os vereadores serão cobrados por isso, acreditamos que dificilmente votarão contra. Finalizando no legislativo, esse projeto deverá ser apreciado ainda no ano que vem”, concluiu.
 

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