A incontinência urinária é um problema que pode atingir os homens e mulheres. Pode ocorrer em qualquer fase da vida, mas é considerada mais comum especialmente entre os 50 e 60 anos. É um problema que causa desconforto, mas que existe tratamento, conforme explica o médico urologista do Hospital São José de Criciúma, dr. João Paulo Carneiro (CRM – 15134 | RQE – 14665).
"A incontinência urinária se define como a perda involuntária de urina. Pode atingir tanto homens quanto mulheres, no entanto há uma prevalência maior em mulheres. Existem várias causas, e dentre as mais comuns estão: comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico, gravidez, parto, cirurgias pélvicas, tumores, doenças que podem comprimir a bexiga (mioma volumoso, por exemplo), obesidade, tosse crônica (fumantes, DBPOC), bexiga hiperativa (contração involuntária do músculo da bexiga - detrusor), irradiação pélvica, além da infecção do trato urinário, constipação e estresse", aponta o especialista.
De acordo com o médico, o principal sintoma da doença é a perda involuntária de urina. "É importante ter em mente que há como prevenir e também há tratamento. O tratamento é individualizado para cada tipo de incontinência e também depende do grau de incontinência do paciente", aponta.
Formas de prevenção
Segundo o especialista, algumas atividades auxiliam na prevenção da incontinência urinária. O controle da ingestão de líquidos à noite, evitar bebidas alcóolicas e com cafeína e manter o controle do diabetes e do peso corporal estão entre as ações que devem ser realizadas. "Também é importante abandonar o tabagismo, regular os intervalos entre as micções, manter uma alimentação saudável, com bastante fibras, além de realizar atividades físicas regularmente. É preciso ficar atento e, ao primeiro sinal de perda involuntária de urina, independente de idade ou de outros problemas de saúde, procurar um especialista", reforça dr. João Paulo.