O diretor do campus da Ufsc de Araranguá, Eugênio Simão, afirmou que a reunião da tarde desta terça-feira, 9, entre reitoria e alunos de Medicina é para apresentar o que está sendo feito na busca por solucionar o problema de falta de professores.
A situação coloca a continuidade do curso em risco. “O intuito é dar transparência aos processos que estão correndo interiormente na universidade. Hoje vamos fazer um alinhamento de discursos entre administração central e alunos. O que a administração está fazendo e qual a expectativa”, conta.
Ele fala ainda que a preocupação está em dar condições para os alunos mais antigos terminarem o curso no prazo. “A preocupação é dar a formação para os primeiros que entraram no tempo previsto. Das 60 vagas, nós recebemos metade, falta a outra metade vir do Ministério da Educação e colocar estas vagas para contratar professores efetivos, mas todo este processo é moroso. O prejuízo do aluno mais velho é aguardar que este processo de contratação se efetive, o que pode demorar até seis meses. O problema é que foi um pacto que foi cumprido pela metade e falta cumprir a outra metade e isso é uma decisão do Ministério da Educação, então a universidade está vendo como que pode arranjar vaga internamente de professores que se aposentaram ou se exoneraram para ter esta travessia até que o pacto seja concluído", afirma.
O diretor lembra ainda que remanejar professores de Florianópolis para Araranguá também é complicado. “A negociação com professores do curso de Medicina de Florianópolis está sendo tratada, mas precisa ter o quadro de professores lá também, é sempre uma negociação interna complicada. O diretor de lá se colocou à disposição e está tentando junto aos seus pares um ou dois médicos que possam nos ajudar neste momento.