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Investigação do assalto deve se diluir ao longo dos próximos meses

Diretor do DEIC afirma que diligências iniciais se desenham de médio à longo prazo

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 02/12/2020 - 11:52 Atualizado em 02/12/2020 - 11:54
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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As unidades policiais do sul de Santa Catarina e da capital do estado estão mobilizadas para investigar o assalto a agência central do Banco do Brasil, ocorrido na madrugada desta terça-feira, 1, em Criciúma. De acordo com o diretor da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, delegado Luis Felipe Fuentes, as investigações ainda deverão perdurar ao longo dos próximos meses.

O diretor afirma que a divisão antissequestro da DEIC está realizando uma série de diligências iniciais que se desenham de médio à longo prazo. “A Polícia Civil pretende apresentar ao final, à Justiça, indícios suficientes de autoria e materialidade desse roubo, praticado por um grande número de indivíduos com armamentos e veículos, em uma série de situações específicas e, muito provavelmente, planejadas por meses. A investigação naturalmente é complexa e também vai se diluir ao longo de alguns meses”, disse.

A fase inicial de trabalho da DEIC é de uma intensa reunião do máximo de informações possíveis sobre o crime, desde vestígios à indícios de várias linhas de trabalho. Segundo o diretor, algumas ações serão priorizadas, mas outras deverão ficar para um segundo momento, devido a complexidade da investigação.

As investigações estão sob o comando do delegado Anselmo Cruz, do DEIC. Ainda não há confirmações sobre o local para onde os criminosos teriam fugido após terem abandonado os seus dez veículos, dos quais nove eram blindados, em um milharal na comunidade de Picadão, em Nova Veneza, ainda na madrugada de terça.

Algumas autoridades acreditam na suspeita de que os bandidos tenham fugido em três carros e um caminhão, sendo a direção ainda desconhecida. Mesmo assim, a brigada militar do Rio Grande do Sul já foi avisada pelas autoridades catarinenses, já que o estado é uma das possíveis rotas que poderiam ter sido tomadas pelos criminosos.
 

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