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Lei x investigação: bandidos presos por assalto em Criciúma podem ser soltos

Caso as provas colhidas não sejam contundentes aos olhos da lei, alguns devem ganhar a liberdade

Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 04/12/2020 - 08:46 Atualizado em 04/12/2020 - 08:52
Foto: Guilherme Hahn/Especial/4oito
Foto: Guilherme Hahn/Especial/4oito

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O assalto no Banco do Brasil de Criciúma vem abrindo ampla discussão sobre a legislação brasileira. Profissionais da segurança pública alegam que prender criminosos de alta periculosidade gera uma grande mobilização e apoio de serviços de inteligência e que muitas vezes são soltos mais rápido do que foram detidos.

Para o ex-desembargador, Jorge Maurik, entrevistado no programa Adelor Lessa dessa sexta-feira, 04, é necessário alterar a legislação. "O crime que aconteceu em Criciúma foi assustador. Já passou o tempo de começarmos a nos preocupar com o crime organizado. O que precisamos é mudar a legislação para punir de forma correta esse tipo de crime."

Maurik ainda afirma que essas facções crescem dentro das cadeias. "Temos mais de 700 mil detentos e muitos são convocados a trabalhar em organizações criminosas. Chegou a hora da lei responder de forma firma. E também teríamos que ter presídios preparados para isolar os principais mentores do crime organizado. É um absurdo, mas hoje temos até criminosos que foram eleitos políticos e muitos políticos só entram na vida pública com aval do crime organizado."
 

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