Depois do processo de recuperação judicial falhar, a juíza Eliza Strapazzon decretou a falência da Carbonífera Criciúma. O administrador judicial, Maurício Colle, concedeu entrevista ao Ponto Final e falou sobre o assunto. Segundo ele, não é possível cravar quanto tempo levará para que o processo termine.
“Quando ela sentiu que o processo havia caminhado nos passos da lei e mesmo assim a empresa não voltou a trabalhar, decretou falência. Essas manifestações ficaram em mesa, para que ela apreciasse e julgasse e então ela decretou a falência. Essa decisão da doutora Eliza é um trânsito em julgado, então haverá a apresentação de um recurso”, afirmou.
Segundo Colle, o primeiro passo será a verificação do passivo da empresa, as dívidas que a Carbonífera Criciúma possui, depois conferirá os ativos, com os bens que podem ser recolhidos e leiloados para a arrecadação de dinheiro. O administrador judicial falou sobre o tempo que levaria para fechar a questão.
“Estabelecer prazos para um processo de falência é extremamente complicado, ele tem o seu andamento normal. Nós acreditamos que a fase de verificação dos ativos da companhia é algo que possamos fazer no próximo ano, assim como o passivo”, afirmou.