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Com a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) classificada como gravíssimo na nova atualização do mapa de risco potencial, restrições voltarão a ser aplicadas nos serviços. O transporte público urbano de Criciúma, por exemplo, terá a capacidade total de passageiros reduzida para de 60% para 50%.
“Os ônibus estarão sendo adequados durante todo o dia de hoje e amanhã já estarão com essa capacidade. Em média, de 40 a 45 pessoas poderão entrar, dependendo do tamanho do veículo. Isso a capacidade total, entre aqueles que vão sentados e em pé”, declarou o analista administrativo financeiro da Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU), Vilson Amaral.
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Nos ônibus de bairro, mais conhecidos como “branquinhos”, será feita a retirada de um assento das poltronas duplas, para que seja cumprida efetivamente o limite de distância entre passageiros. Já nos amarelinhos, será feita a demarcação com um “x” em um dos bancos duplos, como já havia sido feito no início da retomada das atividades.
A fiscalização de entrada e acesso aos veículos também deverá ser intensificada, já que agora o limite permitido está bem abaixo do que se vinha considerando nas últimas semanas. “Há algumas semanas estávamos mais tranquilo, com 80% da capacidade, e agora é 50%. A entrada de passageiros será monitorada pelos próprios colaboradores que estarão nos terminais fazendo esse controle, e os motoristas também são orientados para observar a capacidade e orientar os passageiros”, disse.
Vilson ressalta ainda a necessidade de conscientizar o passageiro, para que este entenda que quando o ônibus já estiver com sua capacidade máxima permitida não é para entrar, devendo aguardar o próximo. Ainda sim, nas últimas semanas, alguns registros de ônibus lotados tem chamado a atenção de passageiros.
Uma passageira que preferiu não se identificar enviou uma foto a equipe do Portal 4oito nesta quarta-feira, 25, de um veículo da linha Mãe Luzia / Centro, lotado. Segundo Vilson, como os ônibus estavam trabalhando com uma capacidade superior, às vezes pode parecer que está acima do permitido quando não está. Ainda sim, quando esse limite é excedido, é feito o encaminhamento às empresas responsáveis pelas linhas.
“Quando recebemos reclamações passamos para a empresa responsável para que possa fazer uma adequação de horários, de repente colocar um carro reserva para rodar ou melhorar o monitoramento. É importante que a gente tenha esse feedback do cliente, para que possamos trabalhar melhor nisso e fazer adequações, colocar um carro a mais em horário de pico fazer um ajuste daqui, outro dali”, ressaltou.
Segundo Vilson, em média, a ACTU está recebendo cerca de 14 mil à 15 mil passageiros por dia. Os números são melhores do que os registrados no início da pandemia, mas ainda sim bem abaixo dos quase 50% que eram registrados antes da Covid-19, em períodos de pico.
