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Em 31 de julho de 1999 um grupo de empresários de alguns sex shops britânicos lançaram a ideia de celebrar o Dia do Orgasmo. O objetivo da data era aumentar as vendas e levar a população a refletir sobre as dificuldades que muitas pessoas sentem em atingir o ápice do prazer sexual. A data permanece e foi adotada em vários países.
De acordo com uma pesquisa do Projeto de sexualidade (Prosex), realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) 55,6% das brasileiras não tem orgasmo nas relações sexuais. O levantamento ouviu 3 mil participantes com idade entre 18 e 70 anos, divididos em cinco faixas etárias. Foram avaliados voluntários de sete regiões metropolitanas do país: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal.
Nesta quarta-feira, 31, o programa Ponto a Ponto recebeu a fisioterapeuta pélvica Juliana Leandro que explicou porque as estatísticas são tão baixas para as mulheres. “Falta conhecer o próprio corpo saber que todos os somos capacitados a isso. Nós que temos isso mais interno, coloque um espelho ali para se conhecer, se toque no banho. Conheça o seu próprio corpo”, explica.
A fisioterapeuta conta que o tabu do autoconhecimento vem da educação feminina e aponta que por isso que o número de homens que nunca tiveram orgasmo é menor. “É raro o homem que tem problema com sexo, porque eles são estimulados a trabalhar a sexualidade desde cedo”, finaliza.
