Mais de 400 unidades consumidoras ainda estão sem o fornecimento de energia elétrica em Criciúma, por conta do vendaval que atingiu todo o estado na terça-feira, 30. O número chegou a ser de 8 mil locais sem luz durante a quarta-feira, 1.
Todas as equipes da Celesc, e também empresas tercerizadas, estão nas ruas para retomar a normalidade nos municípios. O evento já é considerado a maior queda da rede elétrica da história de Santa Catarina. "A gente sabe que muita gente está confinada, com crianças em casa e ficar sem um insumo tão importante como a energia por um período tão prolongado, leva a beira do caos. Nada mais justo que a gente se dedicar o máximo para reestabelecer a normalidade o mais rápido possível", comentou o chefe da divisão técnica do Núcleo Sul da Celesc, Zulnei Casagrande.
A Celesc dividiu a atuação em cinco fases. Primeiramente, ainda na terça-feira, a prioridade foi direcionada para as redes essenciais e os casos que representavam risco a segurança da população. Depois, foram atendidas as chamadas linhas tronco, que são as principais linhas de distribuição na cidade e os ramais de derivação, que representam blocos em bairros ou ruas.
As equipes entraram nesta quinta-feira, 2, na fase quatro, visando reparar detalhes que não foram executados nas linhas principais no primeiro momento. "Aconteceu muitas vezes da equipe estar em meio a um serviço e receber um chamado e precisar ir porque se tratava de uma situação mais grave em outra região", explicou.
A expectativa da Celesc, segundo Casangrande, é que com a melhora nas condições climáticas, até sábado, 4, as equipes concluam os trabalhos de reparação em todo o município.