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Na sexta-feira, 20, dois estabelecimentos comerciais de grande porte foram fechados em ação de fiscalização da Polícia Civil, em Criciúma. Eles estavam descumprindo o decreto estadual de suspensão das atividades não essenciais. Neste sábado, de acordo com o delegado regional da Polícia Civil, Vitor Bianco Júnior, a situação está mais tranquila.
"O comércio em si está todo fechado, só estão abertos aqueles estabelecimentos essenciais", afirmou o delegado. Porém, o número de circulação de pessoas nas ruas é uma preocupação para as autoridades. "O problema que a gente detecta é que muitas pessoas estão circulando pela cidade, ainda não entenderam a gravidade da situação", acrescentou.
De acordo com o delgado, a Polícia Civil continuará com a atuação nos municípios, para controle em acordo com as medidas solicitadas pelos governos. "Trabalho de fiscalização é contínuo. Acredito que com o passar do tempo a sociedade tá percebendo a gravidade da situação. O comércio em si tá todo fechado, só o essencial aberto. O problema são as pessoas circulando, que a gente não sabe por quê. Com o desenrolar da situação, a polícia estará fazendo as fiscalizações necessárias, conforme determinações feitas ao longo dos dias", apontou.
Os municípios da Região Carbonífera reuniram-se na manhã deste sábado e foi levantada a possibilidade do toque de recolher nas cidades. O secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, disse que poderá ser adotado dentro de sete dias na maior cidade da região.
Na manhã deste sábado, a maior procura era pelos supermercados. Com a limitação da circulação de clientes no interior de algumas lojas, filas formaram-se nas ruas: no Giassi da Avenida Centenário, por exemplo, o limite de usuários dentro do estabelecimento era de 60 pessoas; por volta das 10h30, 30 clientes aguardavam a vez do lado de fora.
Ações da Civil
De acordo com o delegado Vitor Bianco Júnior, o expediente da Polícia Civil permanece normal, com a restrição do atendimento à população, que está praticamente suspenso. Policiais que têm alguma doença crônica, apresentaram sintomas ou que moram junto com idosos ou crianças foram liberados para trabalhar em casa.
"A orientação é para que as pessoas façam o boletim de ocorrência pela internet. O atendimento só é feito nas delegacias em casos críticos, situação de homicídio, estupro e sequestro. Há plantonistas para situações flagranciais", apontou o delegado.
