Diversos moradores e síndicos de prédios da região central de Criciúma estão colaborando com as investigações do grande assalto ao Banco do Brasil, ocorrido na madrugada de terça-feira, 1. Segundo informações do delegado da Polícia Civil, Márcio Campos Neves, os moradores estão se voluntariando e fornecendo imagens que captam alguns dos momentos do crime.
“Toda hora recebemos ligações e mensagens com as pessoas dizendo: vem aqui buscar as imagens, porque a minha câmera pegou. Mesmo que estivessem todos de capuz, mas tudo que puder nos ajudar na investigação é bem vindo, para estabelecer a quantidade de criminosos e o armamento que eles estavam usando”, comentou.
As novas informações sobre o crime desta madrugada estão concentradas na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que estão reunindo os dados sobre o ocorrido, muitos deles, enviados pelos próprios moradores da região às delegacias de Criciúma e, então, repassadas.
A ação da perícia e os criminosos nos prédios
Ao longo da noite do crime, muitas imagens circularam nas redes sociais mostrando os supostos criminosos em cima dos prédios. Apesar disso, de acordo com o delegado, ainda não há informações que apontem para qual prédio específico aconteceu isso. “Em princípio não temos esse edifício, tivemos uma operação num prédio que tinha mais ou menos a mesma configuração. Fizemos uma operação em um prédio muito parecido e, pelo que vimos, em princípio, não tem nada a ver com esse caso”, disse.
Em Nova Veneza, onde os carros utilizados pelos criminosos foram abandonados, a perícia segue trabalhando para a coleta de informações. Segundo Márcio, a PM colaborou para a ação fazendo o isolamento do local, ficando com a perícia a tradução da situação.“Os vestígios deixados no local do crime falam, e quem traduz essa fala é o perito. Tudo aquilo que ele traduz e entende, é colocado no laudo pericial. É a partir disso que a PM trabalha”, pontuou.