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Moradores reclamam das más condições das ruas do bairro Buenos Aires

Após empreiteira ter abandonado obra, estradas ficam quase que inacessíveis para pedestres e veículos

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 11/06/2020 - 14:07 Atualizado em 11/06/2020 - 14:17
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Já faz algum tempo que praticamente todas as estradas do bairro Buenos Aires, na grande Próspera, em Criciúma, estão praticamente inacessíveis - tanto para pedestres, quanto para veículos. Sem asfalto ou calçamento, as ruas de estrada de chão pioram ainda mais em dia de chuva, tornando o acesso dos moradores às suas casas extremamente difícil.

Com a chuva que chegou à região nesta semana, as estradas ficaram tão enlodadas que até mesmo o transporte público urbano, que retornou na segunda-feira, 8, não teve como acessar o bairro nesta quarta. “As ruas estão cheias de buracos e o ônibus não passou. Agora imagine andar a pé, os moradores estão muito indignados”, destacou Giuseppe Pariz Rodrigues, morador da região.

A complicação em relação ao estado das estradas do bairro é algo que vem se estendendo já há algum tempo. Segundo Giuseppe, foi feito a venda de um terreno particular do bairro para uma empreiteira, a qual iria fazer a drenagem, instalação sanitária, colocar os asfaltos e as lajotas nas ruas. Acontece que, mesmo com o contrato sendo estabelecido um ano antes do início das obras, a movimentação não chegou a acontecer exatamente.

“O contrato foi vendido um ano antes do início da obra, e já era para ter terminado em 12 de dezembro do ano passado. Até agora estamos a mercê dessa situação de buraco, tubo e um perigo de veículo que vai debaixo para cima”, pontuou Giuseppe.

Em dias de chuva, sair de carro pelas ruas 11 ruas do bairro é uma tarefa complicada.”Estamos aqui que nem carroça de cavalo passa, com uma nebulosa de preços e coisas”, disse um morador.

De acordo com Gilberto Rodriguez, a empreiteira mexeu em todas as ruas do Buenos Aires, mas acabou desistindo das obras. “Fizeram buracos e não tem nem uma placa indicando, deixaram tudo aberto de qualquer jeito, já caiu gente, caiu carro”, disse. “A Prefeitura só diz que tem que esperar outros bairros com mais prioridades”, emendou.

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