O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) atua para garantir a manutenção dos serviços essenciais durante a paralisação dos caminhoneiros, buscar a desmobilização das células que lideram o movimento de forma difusa em cada região e responsabilizar pessoas e empresas que estejam por trás dos atos que provocam o bloqueio das estradas e ameaçam a normalidade. O Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, informou que o Gabinete Gestor de Crise do MPSC já está monitorando a situação em todas as regiões, na reunião de emergência solicitada pelo Governador Carlos Moisés no Centro de Gerenciamento e Controle da Defesa Civil, com diversos órgãos do Estado e da União e forças de segurança pública que ocorreu na manhã desta quinta-feira (9/9).
Comin, em coletiva após a reunião que instalou o Grupo de Resposta Integrada do Estado, manifestou preocupação com o momento em que foi deflagrado o movimento dos caminhoneiros, devido à pandemia e os riscos de desabastecimento, não apenas de combustíveis, mas, também de alimentos e insumos essenciais à saúde, inclusive, para as vacinas.
"O Ministério Público de Santa Catarina agirá em perfeita harmonia com as demais instituições que estão envolvidas com o controle desta crise, como a Polícia Civil, a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, toda a estrutura de Governo, todas as secretarias, Ministério Público Federal e Polícia Rodoviária Federal, agindo de maneira a desmobilizar, neste momento, as células que se organizam de maneira difusa em alguns pontos do estado", afirmou o Procurador-Geral de Justiça.
Comin explicou que a atuação para desmobilizar essas células ocorrerá de várias formas e garantiu que tanto "o Ministério Público Estadual quanto o Ministério Público Federal irão atuar de maneira a alcançar a responsabilização pessoal dos envolvidos nesses atos, bem como das próprias pessoas jurídicas que estão por trás desse movimento".
O Procurador-Geral de Justiça também destacou a atuação rápida do Governo Estadual que, segundo ele, evitou que o movimento tomasse maiores proporções.