Na falta de álcool gel, antigripais estão sendo procurados nas farmácias

"Por favor, manter distância do balcão para segurança de todos". O recado é claro nos balcões de uma das farmácias da Rua Coronel Pedro Benedet, no Centro de Criciúma. Os funcionários trabalham com máscaras e luvas. "A gente vem como um guerreiro. Sabemos que tem gente que precisa, tem idosos. Precisando nós fazemos a tele entrega, a gente manda a mercadoria na casa do cliente, evitando a exposição dos mais idosos", contou o atendente Celso Silva.

Depois, quando chega em casa, cuidados redobrados. "Eu mesmo já tive que manter distância maior dos meus familiares, higienização total, álcool gel, camiseta da farmácia, estou tomando todas as medidas para manter todos em segurança", referiu.

A clientela já não aparece naquele número dos dias que iniciaram a crise do coronavírus. "Já acabou o álcool gel. Ainda há uma procura, já diminuiu, ainda tem pessoas procurando álcool e máscara. Temos só para uso no trabalho mesmo", comentou. "Os distribuidores estão sem produto, estamos enfrentando grande dificuldade em conseguir esses produtos", destacou. "Diminuiu bastante a vinda das pessoas, a gente sente uma consciência, as pessoas estão em casa", acrescentou.

O atendente recomenda que as pessoas se desloquem só em casos de necessidade real. "Só em casos mais extremos as pessoas estão vindo, e comprando itens para combater a gripe, tomando vitamina C. Ciente que não tem outras formas de prevenção, estão indo para esse lado", contou. "Se não houver necessidade, fique em casa. Venha só em caráter de emergência", completou.

Criciúma está, até este sábado, com sete casos confirmados de coronavírus.