O Governo de Forquilhinha, por meio da Secretaria de Saúde, emitiu na tarde desta sexta-feira, 3, uma nota onde lamenta a conduta de um morador que, durante vídeo publicado nas redes social, diz o Município, “expôs um servidor público no exercício de sua função.
O fato diz respeito a um jovem que foi à uma unidade de saúde receber a vacina contra a Covid-19, porém, antes ele tatuou o rosto do presidente Jair Bolsonaro no braço e pediu para que a dose fosse aplicada “na boca da tatuagem”.
No vídeo ele pergunta se a vacinadora gosta do presidente e ela responde que não é esta a questão. Depois ele gravou outro vídeo. “Fui vacinado por uma bolsonarista. Ela não queria me vacinar. Gravei, Gritei. Gravei, mas não vou mostrar o rosto daquela sem noção. Estou até nervoso”, falou.
Na nota, o Governo Municipal diz que a servidora tentou explicar a impossibilidade de fazer no local desejado (na tatuagem e, especificamente na “boca do presidente da república”). “Diante do prescrito na literatura médica e boas práticas de enfermagem (técnica de aplicação de imunizantes/vacinas), onde a aplicação deve ser realizada intramuscular, neste caso, no deltoide anterior, descreve trecho do texto.
No fim, a nota afirma que esta não é a primeira vez que algo do tipo ocorre com o jovem. “Já não é a primeira vez que o jovem conturba o trabalho dos servidores da saúde em suas redes sociais, onde o mesmo se denomina “criador de conteúdo digital”. O mesmo deveria aproveitar o número de seguidores para sim incentivar e disseminar a importância da vacinação, ao enfrentamento da Covid-19”, conclui a nota.
Confira a nota de repúdio da Prefeitura:
O governo de Forquilhinha, por meio da Secretaria de Saúde, lamenta a conduta de um munícipe que, durante um vídeo, veiculado em sua rede social, expôs um servidor público, no exercício de sua função. Vivemos um momento tão delicado, devido à situação pandêmica, onde os servidores, principalmente da Saúde, acumulam uma condição de carga excepcional de trabalho.
O cidadão confunde suas ideologias políticas, ao ser imunizado junto à Unidade Básica de Saúde, com a devida técnica e procedimentos de saúde.
A servidora ainda tenta explicar ao munícipe a impossibilidade de fazer no local desejado (na tatuagem e, especificamente na “boca de um político”), diante do prescrito na literatura médica e boas práticas de enfermagem (técnica de aplicação de imunizantes/vacinas), onde a aplicação deve ser realizada intramuscular, neste caso, no deltoide anterior.
Já não é a primeira vez que o jovem conturba o trabalho dos servidores da saúde em suas redes sociais, onde o mesmo se denomina “criador de conteúdo digital”. O mesmo deveria aproveitar o número de seguidores para sim incentivar e disseminar a importância da vacinação, ao enfrentamento da Covid-19.
Ressalta-se que tais situações podem caracterizar, além do desacato ao funcionário público, também a possibilidade de violação à imagem e honra do servidor, passível de ser indenizado.