Após discussão com o colega Renan Calheiros (MDB-AL) durante sessão da CPI da Covid nessa quinta-feira, 23, o senador Jorginho Mello (PL-SC) afirmou que “não dá para falar com um larápio desses falando do presidente [Jair Bolsonaro]”. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa desta sexta-feira, 24, o político catarinense comentou a briga que teve com alagoano, aos gritos de ‘vagabundo’ e ‘picareta’. Bate-boca ficou mais acalorado após Calheiros ter mencionado o nome do empresário Luciano Hang.
“Tudo tem limite. Eu disse o que o Brasil sempre quis dizer. Falei e não me arrependo. Não dá para perder tempo ouvindo um ‘vagabundo’ desse, cheio de processos ‘nas costas’, posando de bom moço, de paladino da moralidade. Se eu me encontrar com ele [nos corredores do Senado], eu fico ligado. Para gente como ele não pode ficar de costas. Eu não falo com ele, só cumprimento como a dona Célia [mãe de Jorginho] me ensinou. Não sou amigo dele, nunca fui e nem quero ser. É um mentiroso contumaz”, disse Mello.
Sobre o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o senador justificou afirmando que “Bolsonaro não é ladrão. Ele é honrado e fala o que pensa”, mas garantiu que tem “trabalhado independentemente do que acontecer lá na frente”. Além disso, quando questionado sobre a possibilidade de uma chapa com Luciano Hang na disputa pelo Governo do Estado, Mello disse que o convite já foi feito e que só depende do dono das Lojas Havan aceitar ou não.