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"Não tivemos um único centavo", diz Salvaro sobre falta de recursos do Governo Bolsonaro

De acordo com o prefeito, investimentos federais em Criciúma vieram por emendas parlamentares

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 28/02/2023 - 10:15 Atualizado em 28/02/2023 - 10:25
Foto: Geórgia Gava/4oito
Foto: Geórgia Gava/4oito

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Durante entrevista exclusiva à Rádio Som Maior, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, falou sobre a relação do Município com o Governo Federal - do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro ao novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva

Ouça a entrevista completa com o prefeito Clésio Salvaro:

[O texto continua após o aúdio]

"Do Governo Federal, durante os quatro anos do ex-presidente Jair Bolsonaro, nós não tivemos um único centavo de reais empregado na cidade por projetos. E não foi por falta deles, apresentamos muitos projetos, mas não veio absolutamente nada. Exceto, as emendas parlamentares dos deputados Daniel Freitas, Geovania de Sá e Ricardo Guidi", afirmou. "De qualquer forma, temos bons projetos em andamento em Criciúma e outros em tramitação", complementa. 

"Os números são verdadeiros e não podemos negar. Quando assumi a prefeitura em 1º de janeiro de 2009, naquele mesmo dia, a cidade estava debaixo da água. Nós tínhamos problemas de inundações. Fizemos um projeto, fui até Brasília e arrancamos R$ 21 milhões naquela época para fazer o programa de drenagem, ou seja, o canal auxiliar ao Rio Criciúma", comenta Salvaro. 

Após licitar a obra, o valor caiu para aproximadamente R$ 15 milhões, portanto, sobraram recursos que foram investidos no mercado financeiro. "Durante os quatro anos do Governo Bolsonaro, eu não consegui a liberação para gastar o dinheiro e fazer mais um pedaço que vai próximo a Avenida Centenário até a União Mineira", explica. Como o recurso é do Governo Federal, é necessário a Autorização para Início de Obra (AIO), que foi liberada em novembro. 

Ainda, o prefeito afirmou que, mesmo não tendo apoiado a candidatura de Lula no primeiro e segundo turnos, não deixará de ir a Brasília buscar investimentos. "Afinal de contas, os recursos são do cidadão criciumense pagador de impostos. É obrigação nossa bater na porta do Governo Federal e do Estado e buscar aquilo que é nosso de direito", enfatiza o prefeito. 

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