O delegado geral de Polícia Civil, Paulo Koerich, está vindo para Criciúma acompanhar de perto as investigações do ataque ao Banco do Brasil ocorrido na madrugada desta terça-feira, 1, na esquina das ruas Lauro Müller e Getúlio Vargas, no Centro. "No início da madrugada de hoje tivemos uma ação criminosa e ousada em Criciúma. Bandidos fortemente armados, com fuzis, em número superior a 30, invadiram o Centro, cercaram o Centro e lá praticaram um roubo contra uma agência do Banco do Brasil", comentou Koerich.
A ousadia dos bandidos foi lembrada pelo delegado, citando a ação em Tubarão para impedir a chegada de apoio com agilidade em Criciúma. "Para lograrem êxito, os bandidos fecharam o túnel do Formigão, na região de Tubarão, onde houve um incêndio provocado em um caminhão, ao lado desse caminhão, nas pistas de rolamento, foram encontrados artefatos para danificar pneus de viaturas que estariam se deslocando em apoio", frisou. "Em Criciúma atearam fogo a um caminhão na porta do batalhão da PM e a todo momento efetuavam disparos com seus fuzis", destacou.
Koerich assegura que todas as forças da segurança pública estão empregadas para localizar os autores do crime. "Tão logo fomos comunicados, as forças de segurança de Santa Catarina, PM, Polícia Civil e IGP entraram em ação, foram deslocados policiais da Capital e outras regiões para apoio aos policiais de Criciúma e nós também solicitamos apoio aos estados vizinhos", referiu. "Nós não toleraremos esse tipo de ação em Santa Catarina. Nós já tivemos um episódio dessa natureza praticado em Blumenau e as forças de segurança, a Polícia Civil em especial, pela sua investigação com outros estados, logrou êxito na identificação dos autores. Estamos agindo. Estamos também em deslocamento para Criciúma onde acompanharemos todas as ações", destacou. "O estado de Santa Catarina não tolera e não tolerará esse tipo de ação e para isso dará a resposta à altura com a identificação e responsabilização dos autores", finalizou.