O aumento expressivo de acidentes com escorpiões preocupa a população e os órgãos responsáveis. Dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) mostram que somente em 2020, nove acidentes por escorpião foram registrados na região Carbonífera. No primeiro semestre de 2021, 15 animais já foram coletados, de acordo com o Centro de Controle de Zoonoses de Criciúma. Após informar a Vigilância Sanitária, alguns cuidados devem ser tomados.
O presidente da Associação dos Controladores de Pragas (ACPRAG/SC), Claudenir Machado, alerta que ao ser tocado o escorpião ataca para como instinto de defesa. “É importante nunca tocar no animal e também manter o ambiente controlado em relação às baratas, principal alimento dos escorpiões”, explica. Por isso a importância de evitar ambientes úmidos e escuros, tapar frestas de portas e janelas e vedar ralos.
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Aplicar inseticidas ou produtos para controle de pragas também não é recomendado, por desalojar os aracnídeos. Com aproximadamente sete centímetros, o animal possui hábitos noturnos e se reproduz por autofecundação. “O ideal em uma situação de risco é procurar uma empresa especializada e certificada que saiba executar o trabalho da forma mais segura possível. A picada de um escorpião é muito perigosa e caso aconteça a vítima deve procurar o hospital imediatamente”, completa.
A Associação de Controladores de Pragas de Santa Catarina (ACPRAG/SC) atua desde 2001 na representação dos interesses das empresas atuantes no setor em todo território estadual, com ações voltadas à profissionalização e desenvolvimento da atividade.