Se for possível, me perdoe... a vida é assim; hoje se perde, amanhã se ganha
Quem acredita sempre alcança.
E não esmurecemos (sic) para não dermerecermos.
E apesar dos pesares...
fé em DEUS.
Ass: anônimo
R$ 35 mil. Esse o tamanho aproximado do prejuízo que, como consolo, teve a mensagem acima escrita em uma parede. Foi este recado que encontrou, nesta segunda-feira, 20, a maestrina Silvia Teixeira ao chegar à sala que mantém, nos arredores do Criciúma Clube. É ali que ela ensaiava, até o início da pandemia, o Coral Show Criança Feliz e outros grupos da região, bem como era ali que a profissional da música havia retomado, na última quarta-feira, os atendimentos individuais dos seus alunos.
"Trabalhei na quarta e quinta, saí quinta depois das nove da noite e hoje, quando cheguei, a sala estava toda revirada e senti falta de alguns equipamentos", contou. Daí começou o drama e a triste contabilidade da perda, que atinge em cheio o trabalho reconhecido de Silvia. "Foi um prejuízo de uns R$ 35 mil. A mesa Yamaha que levaram, por exemplo, é a mesa que usamos nos shows do Coral Show", lamentou. "São anos de trabalho para comprar esses equipamentos. Levaram a nossa vida", disse, sem disfarçar a tristeza.
Silvia não tem mais informações, ainda, sobre responsáveis nem circunstâncias. Sabe apenas da "benevolência" dos criminosos, que deixaram o tal recado na parede, e que eles usaram a janela de um banheiro para levar os objetos do furto. "Sim, deixaram a janela do banheiro masculino, que dá para a rua, aberta. Não havia sinais de arrombamento na sala, mas tinha toda a bagunça. São equipamentos valiosos que eles levaram", reforçou. "A gente tem essa sala alugada ali do lado do Criciúma Clube, estamos ali faz um ano. O coral não está funcionando nem o clube na parte que envolve a coletividade", completou.
Abaixo, a descrição dos equipamentos e os telefones de contato para mais informações: