A medida provisória (MP) da crise hídrica esteve prestes a ir para aprovação nesta semana. A votação foi adiada por falta de acordo entre as lideranças políticas, pois o documento conta com alterações que podem gerar uma fatura de R$ 46,5 bilhões para serem pagos pelos consumidores. O relator do projeto prorrogou ainda, o tempo para que as termelétricas movidas a carvão adotem uma medida menos poluente.
Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, 6, o ex-deputado federal Ronaldo Benedet (MDB), destacou que os parlamentares, trabalham junto às Câmaras de Deputados e Ministério Minas, a aprovação de uma emenda que possa combater os problemas na região, prevendo a prorrogação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). “O carvão ainda é fundamental para a nossa economia, anualmente movimenta R$ 5 bilhões”, destacou.
Estão à frente da resolução, o deputado federal Daniel Freitas, prefeito de Criciúma Clésio Salvaro, deputada federal Geovânia de Sá, deputado federal Ricardo Guidi, entre outros. “O governo não quer dar a extensão desse subsídio e nós buscamos uma solução”, destacou Benedet acrescento sobre o fechamento da Engie “97% do nosso carvão produzido é queimado lá”.
Ouça a entrevista completa abaixo: